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A dança como vivência na quarentena

QUI 06/08/2020 às 16h

À espera do "novo normal"

Dois bailarinos, coreógrafos e diretores de companhias independentes, com trajetórias absolutamente contrastantes, expuseram suas dúvidas em relação ao presente e as esperanças no “novo normal” que deve acontecer no período pós-pandemia no Brasil e no mundo.

Marcio Greyk vem do break e do hip-hop. Num segundo momento, estudou dança de modo mais formal. Seu grupo Zumb.boys atua há 17 anos no espaço urbano, que se esvaziou com o confinamento. A interatividade é mais do que parte integrante dos trabalhos deles. É essencial para seus ideais e concepções se transformarem em realidade concreta, “dançável”.

Luiz Fernando Bongiovanni começou como bailarino do Balé Cidade de Sâo Paulo, corpo estável do Teatro Municipal de São Paulo. Assinou coreografias e chegou a diretor-assistente do Balé. Estudou na Europa, e lá atuou por uma década. A experiência internacional enriqueceu seu trabalho, hoje focado em montagens para grupos espalhados pelo Brasil.

Duas trajetórias díspares, Bongiovanni e Márcio conversaram por mais de uma hora na live de quinta-feira, dia 6/8, sobre processos criativos e perspectivas de futuro neste momento tão difícil para as artes e a cultura no mundo inteiro.

A série #CulturaeMemória

Durante a vigência das medidas de isolamento social, as artes e a cultura assumiram um espaço significativo nas nossas vidas - as tecnologias digitais e de rede quebraram o último portal que separava os espectadores, leitores e alunos das manifestações artísticas. 

Mas, nesse processo, quais mudanças de paradigmas na nossa relação com as artes foram operadas? E, indo além, como acontecerão os concertos, peças de teatro, e exibições de filmes ao final do isolamento social? 

Para pensar sobre esses temas, a série Arte & cultura em busca de uma reinvenção permanente, com a curadoria de João Marcos Coelho, trouxe especialistas nos temas para refletirmos juntos, em 10 episódios, sobre esses caminhos e possibilidades.