Ecomuseu e Memória da Eletricidade apresentam diagnóstico para gestão dos documentos da Itaipu
O Centro da Memória da Eletricidade apresentou, na quinta-feira (20), na sala de reuniões da Diretoria de Coordenação, o diagnóstico sobre a gestão dos documentos da margem esquerda da empresa. Foram pesquisados os procedimentos e as rotinas do Centro de Documentação, do Arquivo Técnico e Bibliotecas e do Arquivo Contábil.
O trabalho faz parte de um convênio de três anos entre o Ecomuseu da Itaipu e a entidade. De acordo com o arquivista do Centro da Memória da Eletricidade, Gabriel Vabo, um dos supervisores do convênio com Itaipu, o objetivo do foi identificar as práticas de cada setor e sugerir propostas de melhorias nas atividades em relação à gestão dos documentos. “Vimos que cada área tem suas práticas consolidadas, mas acabam não sendo integradas”, afirmou. Segundo ele, uma das sugestões é que seja feita uma padronização nos processos dessas áreas e criado um plano único para classificação dos documentos. Gabriel também comentou sobre a intensificação dos processos digitais, que trazem novos desafios para a gestão e arquivo dos documentos, com a segurança da informação e a preservação do arquivo para que ele não seja perdido ou corrompido, perdendo assim o valor do documento. E elogiou a qualidade dos espaços destinados ao armazenamento físico dos documentos, como a estrutura do Centro de Documentação, por exemplo.
Segundo a gestora do convênio pela Itaipu, Tatiara Damas, da Divisão de Educação Ambiental (MAPE.CD), a pesquisa da Memória da Eletricidade pretende contribuir com o fortalecimento dos processos existentes e trazer melhorias na gestão documental das várias áreas. Ela lembra que o convênio, iniciado em 2023, já fez outras entregas. Uma delas foi a criação dos espaços de memória, que tem objetivo de aproximar o Ecomuseu ao cotidiano das áreas, destacando a memória institucional.
Foram criados espaços no Laboratório de Concreto, na Segurança Empresarial, no Centro de Documentação, na Diretoria de Coordenação, na Divisão de Relações Públicas, na Casa do Coral, na Divisão de Imprensa e na Diretoria Financeira.
Há ainda um esforço para preservação de acervos, inclusive o iconográfico, e a criação de um espaço virtual de memória para que todos da Itaipu possam acessar. “A gente vai fazer também a pesquisa de história oral, um projeto que lançamos em outubro do ao passado. Serão feitas 50 entrevistas e vamos pensar no processo de difusão desse conteúdo”, comentou.
Redação: ITAIPU Binacional
Fotos: William Brisida/ Itaipu Binacional






