Informações gerais
Número de registro
BC.REF-US.008
Categoria
UHE
Município/Estado
Barreira - BA
Localização
Rio de OndasAssunto
Região
Nordeste - NE
Latitude
12° 08'
Longitude
44° 59'
Potência
500 kW
Inauguração
00/00/1919
Operação
00/00/1920
Histórico
A Usina Hidrelétrica Rocha, também conhecida como Usina Hidrelétrica Barreiras, do tipo fio d'água, localizava-se no rio de Ondas, município de Barreiras, estado da Bahia.
A primeira tentativa para levar energia elétrica ao município de Barreiras ocorreu em 1919, quando o Cel. Antônio Balbino de Carvalho e seu sócio, Cel. Francisco Rocha, proprietários da Companhia Sertaneja, instalaram locomóvel no município, que produzia eletricidade pela queima de madeira. No entanto, em pouco tempo, a energia produzida pelo locomóvel mostrou-se insuficiente para atender à demanda industrial e de iluminação pública, que havia sido instalada pelo Cel. Bailon Boa Ventura.
O Cel. Francisco Rocha e seu sobrinho, Eng. Geraldo Rocha, iniciaram estudos para a construção de usina hidrelétrica, tendo sido o projeto elaborado pelo engenheiro russo Filipowsky. Como não existia nenhuma queda d'água próxima ao município, foi necessário cavar o leito de canal, captando água do rio de Ondas, fazendo, assim, uma cachoeira para mover as turbinas. Foi um longo período de trabalho, no qual dezenas de operários, sob a direção do Mestre Camilo e de Antônio Bispo de Freitas, cavaram 13 quilômetros de leito para o canal. Foi necessário construir, além da comporta, barreira de pedras do outro lado do rio, que, atravessando-o, conduzia a água necessária, de acordo com o projeto.
Pertencendo à Prefeitura Municipal de Barreiras, a usina entrou em operação em 1920, contando com grupo gerador com 136 kW. Esta primeira unidade foi substituída, em 1971, por outra com 500 kW de potência.
A construção da usina foi fator determinante para o desenvolvimento de toda a região. Com a oferta de energia, a agricultura dinamizou-se, ao ser complementada pela indústria, que passou a absorver toda a produção da região e também do norte do estado de Goiás, atual Tocantins. Além das indústrias de alimento, surgiram, desde a época do locomóvel, as beneficiadoras de algodão, acrescidas, a partir da década de 1940, de fábrica de fios e tecidos, instalada pelo barreirense Janot Boaventura.
Com a morte de Geraldo Rocha, no fim da década de 1950, a usina entrou em decadência. Passou, em 1963, ao controle da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e da Superintendência do Vale do São Francisco (Suvale), e, em 1971, à Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba).
Encontra-se atualmente desativada.
A primeira tentativa para levar energia elétrica ao município de Barreiras ocorreu em 1919, quando o Cel. Antônio Balbino de Carvalho e seu sócio, Cel. Francisco Rocha, proprietários da Companhia Sertaneja, instalaram locomóvel no município, que produzia eletricidade pela queima de madeira. No entanto, em pouco tempo, a energia produzida pelo locomóvel mostrou-se insuficiente para atender à demanda industrial e de iluminação pública, que havia sido instalada pelo Cel. Bailon Boa Ventura.
O Cel. Francisco Rocha e seu sobrinho, Eng. Geraldo Rocha, iniciaram estudos para a construção de usina hidrelétrica, tendo sido o projeto elaborado pelo engenheiro russo Filipowsky. Como não existia nenhuma queda d'água próxima ao município, foi necessário cavar o leito de canal, captando água do rio de Ondas, fazendo, assim, uma cachoeira para mover as turbinas. Foi um longo período de trabalho, no qual dezenas de operários, sob a direção do Mestre Camilo e de Antônio Bispo de Freitas, cavaram 13 quilômetros de leito para o canal. Foi necessário construir, além da comporta, barreira de pedras do outro lado do rio, que, atravessando-o, conduzia a água necessária, de acordo com o projeto.
Pertencendo à Prefeitura Municipal de Barreiras, a usina entrou em operação em 1920, contando com grupo gerador com 136 kW. Esta primeira unidade foi substituída, em 1971, por outra com 500 kW de potência.
A construção da usina foi fator determinante para o desenvolvimento de toda a região. Com a oferta de energia, a agricultura dinamizou-se, ao ser complementada pela indústria, que passou a absorver toda a produção da região e também do norte do estado de Goiás, atual Tocantins. Além das indústrias de alimento, surgiram, desde a época do locomóvel, as beneficiadoras de algodão, acrescidas, a partir da década de 1940, de fábrica de fios e tecidos, instalada pelo barreirense Janot Boaventura.
Com a morte de Geraldo Rocha, no fim da década de 1950, a usina entrou em decadência. Passou, em 1963, ao controle da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e da Superintendência do Vale do São Francisco (Suvale), e, em 1971, à Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba).
Encontra-se atualmente desativada.
Situação atual
Usina desativada.