Acervo

Pedro Parente

21/02/1953
verbete atualizado em: 28/10/2024
Local de nascimento
Rio de Janeiro - DF
Verbete

Pedro Pullen Parente nasceu no Rio de Janeiro (DF) em 21 de fevereiro de 1953. Formou-se em Engenharia Eletrônica pela Universidade de Brasília (UnB) em 1976 e fez cursos nas áreas de Controle e Auditoria. Ingressou por concurso público no Banco do Brasil em 1971, e no Banco Central do Brasil (BC) em 1973. Foi chefe de Divisão no Departamento de Administração Financeira do Banco Central entre 1979 e 1985.

Foi secretário-geral adjunto do Ministério da Fazenda em 1985 e 1986. Coordenou o grupo de trabalho que implementou a unificação dos orçamentos públicos no governo federal (1985) e o grupo de trabalho que desenvolveu e implementou o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) (1986).

Em 1987, ocupou a Secretaria-Adjunta do Tesouro Nacional e exerceu o cargo de secretário de Informática e de Programação Financeira. Colaborou na Comissão do Sistema Tributário, Orçamentário e Financeiro da Assembléia Nacional Constituinte (1987) e coordenou o grupo de trabalho encarregado da transferência da administração da dívida pública mobiliária federal do Banco Central para o Tesouro Nacional (1988). Foi consultor da Secretaria de Finanças de São Paulo (1988-1992) e da Secretaria de Finanças de Minas Gerais (1988).

Como secretário de Orçamento e Finanças da Secretaria de Planejamento da Presidência da República (Seplan), foi responsável pela elaboração do Orçamento do Governo Federal em 1989 e 1990. Entre 1990 e 1991 , ocupou a Presidência do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Em 1991 e 1992, dirigiu a Secretaria Nacional de Planejamento do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento.

Entre 1992 e 1994, integrou o quadro de consultores externos do Fundo Monetário Internacional (FMI), tendo participado de missões em diversos países na Europa, África e América Latina.

Em 1995, foi Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda. Coordenou as negociações que culminaram no reescalonamento das dívidas estaduais com a União (1996-1998), assentando as bases para a construção de um novo regime fiscal no País.

Foi ministro do Orçamento e Gestão de abril a julho de 1999, tendo atuado na implementação de novas práticas gerenciais na administração pública federal, as quais foram estendidas a toda a administração a partir do Plano Plurianual 2000-2003 - Avança Brasil. Nesse mês tornou-se ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República.

No mês de maio de 2001 tornou-se presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGCE), constituída para tratar do programa estratégico emergencial de energia elétrica. No in ício daquele ano, a redução da oferta de energia no país, provocada pelo atraso de importantes obras de geração, havia sido agravada por uma drástica redução nos níveis de chuvas verificados nos três primeiros meses do ano, período em que os reservatórios das usinas hidrelétricas atingiam, em média, 40% de sua capacidade de armazenamento. A estiagem afetou principalmente as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país, comprometendo seriamente a capacidade das usinas.

Da CGCE fizeram parte quatro coordenadores setoriais, incluindo o titular do MME, José Jorge de Vasconcelos Lima. Entre outras atribuições, a CGCE ficou responsável pelo estabelecimento dos regimes especiais de tarifação e pela instituição de limites ao consumo de energia, sendo tais medidas submetidas ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

No mês de junho teve início o racionamento de energia. A imposição das cotas para os consumidores das regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste previu a adoção de cortes de energia para aqueles que não conseguissem cumprir a meta de 20% de redução no consumo. A definição das cotas para cada unidade consumidora ficou a cargo das empresas distribuidoras, e teve por base a média de consumo verificada entre maio e julho do ano anterior.

Em março de 2002, Pedro Parente assumiu em caráter interino a pasta de Minas e Energia, no lugar do titular José Jorge. No mês seguinte, foi nomeado em caráter definitivo para o ministério Francisco Luiz Sibut Gomide.

Trajetória profissional

Ministério das Minas e Energia

Cargo: Ministro (interino) de Minas e Energia

Início: 2002

Término: 2002

Ministério das Minas e Energia

Cargo: Presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGCE)

Início: 2001

Formação Acadêmica

Curso: Engenharia Eletrônica, na Universidade de Brasília (UnB), Brasília (DF), em 1976.