Reformas institucionais e privatização

1990-2002

1990

O processo de reforma do setor elétrico nos anos 1990 teve em vista a implantação de um modelo predominantemente de mercado no setor e a transferência para o capital privado da responsabilidade pela expansão do sistema elétrico brasileiro. Além da venda de numerosas empresas, foram criadas novas instituições com destaque para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como ente regulador e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que assumiu a responsabilidade pela operação das redes de transmissão de energia e pela otimização do parque gerador hidrotérmico do Sistema Interligado Nacional.

O processo de reforma do setor elétrico nos anos 1990 teve em vista a implantação de um modelo predominantemente de mercado no setor e a transferência para o capital privado da responsabilidade pela expansão do sistema elétrico brasileiro. Além da venda de numerosas empresas, foram criadas novas instituições com destaque para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como ente regulador e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que assumiu a responsabilidade pela operação das redes de transmissão de energia e pela otimização do parque gerador hidrotérmico do Sistema Interligado Nacional.

1990: Collor cria o Programa Nacional de Desestatização (PND)

Programa Nacional de Desestatização. Junho de 1992. Acervo Memória da Eletricidade.

1990: Collor cria o Programa Nacional de Desestatização (PND)

Fernando Collor de Melo assumiu o governo em março de 1990 e iniciou as reformas liberalizantes que reduziram a presença do Estado na economia brasileira. Em junho de 1992, em meio à crise do impeachment, a Light e a Escelsa, distribuidoras do grupo Eletrobras, foram incluídas no PND.

1990: Collor cria o Programa Nacional de Desestatização (PND)

Fernando Collor de Melo assumiu o governo em março de 1990 e iniciou as reformas liberalizantes que reduziram a presença do Estado na economia brasileira. Em junho de 1992, em meio à crise do impeachment, a Light e a Escelsa, distribuidoras do grupo Eletrobras, foram incluídas no PND.

1996: Venda da Light | Projeto RE-SEB | Criação da Aneel

Fachada da sede da Aneel. Sem data. Acervo Aneel.

1996: Venda da Light | Projeto RE-SEB | Criação da Aneel

Em maio de 1996, a Light foi leiloada, passando para o controle de um grupo estrangeiro liderado pela empresa Electricité de France (EDF). A Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro (Cerj) também foi adquirida por um consórcio estrangeiro em leilão realizado no final do ano.

Em julho, o Ministério de Minas e Energia iniciou os estudos do Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro (RE-SEB), realizado com a participação de consultores do consórcio liderado pela empresa inglesa Coopers & Lybrand e de especialistas da Eletrobras e de outras empresas públicas.

Em dezembro de 1996, a Lei nº 9.427 criou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), novo órgão regulador e fiscalizador das atividades de energia elétrica no país. A agência começou a funcionar um ano depois como autarquia sob regime especial vinculada ao MME.

1996: Venda da Light | Projeto RE-SEB | Criação da Aneel

Em maio de 1996, a Light foi leiloada, passando para o controle de um grupo estrangeiro liderado pela empresa Electricité de France (EDF). A Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro (Cerj) também foi adquirida por um consórcio estrangeiro em leilão realizado no final do ano.

Em julho, o Ministério de Minas e Energia iniciou os estudos do Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro (RE-SEB), realizado com a participação de consultores do consórcio liderado pela empresa inglesa Coopers & Lybrand e de especialistas da Eletrobras e de outras empresas públicas.

Em dezembro de 1996, a Lei nº 9.427 criou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), novo órgão regulador e fiscalizador das atividades de energia elétrica no país. A agência começou a funcionar um ano depois como autarquia sob regime especial vinculada ao MME.

2001: Crise energética e racionamento

Secas nas regiões Sudeste e Nordeste precipitaram a maior crise de energia elétrica já ocorrida no Brasil. Sem data. Image by jcomp on Freepik.

2001: Crise energética e racionamento

Em 2001, as condições hidrológicas desfavoráveis nas regiões Sudeste e Nordeste precipitaram a maior crise de energia elétrica já ocorrida no Brasil. Em maio, o governo criou a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE), responsável pela coordenação de rigoroso programa de racionamento que perdurou até fevereiro de 2002. O processo de desestatização de Furnas, Chesf e Eletronorte foi praticamente interrompido pela crise energética de 2001.

2001: Crise energética e racionamento

Em 2001, as condições hidrológicas desfavoráveis nas regiões Sudeste e Nordeste precipitaram a maior crise de energia elétrica já ocorrida no Brasil. Em maio, o governo criou a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE), responsável pela coordenação de rigoroso programa de racionamento que perdurou até fevereiro de 2002. O processo de desestatização de Furnas, Chesf e Eletronorte foi praticamente interrompido pela crise energética de 2001.